domingo, 9 de outubro de 2011

Pelo direito de se ter identidade

Há tempos tenho pensado sobre a constante comportamento de generalizar, a coisa é tão preocupante, que acontece até mesmo nos relacionamentos humanos.

Qdo me apresento na academia de natação, na igreja, no fornecedor; sempre me perguntam o seu esposo é japonês? Aí eu respondo não, e que ele é 100% brasileiro. Peraí e eu também não sou brasileira??          Ora bolas, porque essa mania de achar que por eu ser japonesa paraguaia sou casada com japonês, é o mesmo que perguntar para uma senhora negra se o marido dela também é negro.

Veja bem não quero dizer que tenho alguma coisa contra quem se casa com japonês ou qualquer outra etnia, até pq sou japonesa paraguaia (sou mistura de mãe paraíbana, pai japonês :P). O que me incomoda é  "o generalizar"!!!

Até quando as pessoas vão generalizar desta forma os relacionamentos humanos? Sabe independente da etnia, país de origem, ascendência, somos todos iguais diante dos homens e de Deus. Porque então supor que todos devemos ser par de vasos iguais? Na minha opinião o que torna o Brasil um país tão afetuoso e bonito, é justamente a mistura entre etnias, digo isto baseada na minha experiência de ter vivido no Japão. Lá vc saí na rua e só vê basicamente os mesmos rostos com acessórios e idades diferentes, enquanto que aqui por ser um povo mestiço há: sorrisos espontâneos, cores e rostos por todos os lugares.

Bjos e até logo!

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